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SOBRE A EFA DOM FRAGOSO

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A Escola Família Agrícola Dom Fragoso nasceu do sonho de trabalhadores(as) rurais das regiões dos Inhamuns e de Crateús, despertado pela Diocese de Crateús, através da força das Comunidades Eclesiais de Base - CEB's, da educação sindical, da luta pela terra e pela vida.

Como o primeiro princípio da EFA é o Associativismo, em 2001, foi criada a Associação Escola Família Agrícola de Independência – AEFAI (entidade mantenedora da Escola). E iniciaram-se as atividades na EFA Dom Fragoso no dia 1º de abril de 2002, com uma turma de 27 educandos(as), na 5ª série do Ensino Fundamental.

A Proposta da EFA Dom Fragoso está baseada em quatro pilares: Associativismo, Alternância, Formação integral, Desenvolvimento Sustentável Local.

Associativismo é princípio fundamental da participação e do envolvimento dos/as beneficiados/as como protagonistas do poder educativo. Uma verdadeira EFA pressupõe a participação efetiva das famílias interessadas;

Alternância, por meio deste pilar favorece a aprendizagem, uma vez que se estabelece a relação entre família/comunidade, de modo que valoriza o vínculo com a família e o meio, potencializando o trabalho e a cultura camponesa, além de fortalecer o convívio comunitário e a participação;

Formação Integral, contribuindo com o desenvolvimento da pessoa como um todo, colocando os/as educandos/as como sujeitos responsáveis pelo seu percurso formativo, visando o engajamento social, a participação comunitária, o envolvimento com a família e a profissionalização;

Desenvolvimento sustentável, levando em conta as pessoas e o ambiente. Tendo os princípios da agroecologia aplicado a agropecuária. Considera ainda as relações de gênero e a socioeconomia solidária.

O Projeto Político Pedagógico da EFA (PPP) leva em consideração as pessoas, o meio ambiente, a agricultura camponesa, os princípios da agroecologia, das relações de gênero e da socioeconomia solidária, bem como promover a formação integral desses jovens e adolescentes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do meio rural e integrando famílias e comunidades. A proposta integra sabedoria prática com a teórica, criando assim, as condições indispensáveis para que os(as) jovens sejam protagonistas de uma sociedade em transformação.

O alcance dos objetivos da EFA, se materializa, por meio do Projeto Político Pedagógico da Alternância, embasado no princípio de que a vida ensina mais que a escola, por isso, o tempo escolar é alternado e integrado com o tempo familiar. O trabalho e as experiências sociais no meio integram o currículo, constituindo os conteúdos vivenciais básicos da ação educativa da EFA.

A Escola Família Agrícola possui unidades produtivas de Apicultura-Casa do Mel, de Ovinocaprinocultura, de Bovinocultura, de Avicultura, Minhocário, de Casa de Sementes, de Suinocultura, de Mandala, de Horta Medicinal, de Palma adensada e de irrigada, do Consórcio de Fruteiras, do Banco de Proteínas (gliricídia e leucena), de Biodigestor, do Viveiro de Mudas, do Dessalinizador, da Estação Meteorológica, da Casa do Pão, do Sistema de Bioágua (reaproveitamento das águas cinzas).

Sua atuação não está limitada ao Município sede. Está presente em 31 localidades (12 Assentamentos, 03 Aldeias Indígenas, 16 Comunidades), de  14 municípios do Ceará.

Até 2016, já são 195 jovens formados(as) no Curso Técnico em Agropecuária, na EFA Dom Fragoso. Destes(as), um percentual bem significativo ingressou no ensino superior, nos cursos de Agronomia, Zootecnia, Veterinária, Educação Ambiental, Engenharia Florestal, Administração, Serviço Social, Enfermagem, Pedagogia, Letras, Química, Jornalismo, Nutrição, Direito. Além de estudarem, também trabalham em entidades, organizações, projetos que desenvolvem trabalhos com famílias agricultoras.  Muitos(as) continuam desenvolvendo o Projeto de Vida da Família Camponesa – PVFC. E como forma de interação entre a Escola e os(as) egressos(as), existe um encontro anual.

Nosso Objetivo

Promover uma formação contextualizada e integral de jovens agricultores/as camponeses/as, buscando desenvolver o protagonismo juvenil e tecnologias apropriadas para a convivência com o semiárido do território Inhamuns/Crateús, na perspectiva do bem viver no sertão cearense.

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